Domingo, 23 de Novembro de 2008
O povo brasileiro espera colocar no poder
a primeira mulher presidente
CONVITE OFICIAL
A ministra-chefe da Casa Civil,Dilma Rousseff, disse ontem que se sentiu "extremamente gratificada" ao ver seu nome citado pelo presidente Lula como potencial candidata para substituí-lo em 2010. "Qualquer um se sentiria, diante da magnitude deste cargo. Mas não houve convite oficial, o presidente não me convidou oficialmente. O presidente está trabalhando com várias hipóteses e fazer qualquer comentário sobre isso é falar em cima de uma hipótese que ainda não está madura", disse a ministra em evento no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) no Rio. A ministra se referiu ao comentário feito pelo presidente Lula, na semana passada, de que ela seria sua candidata em potencial. Simpática e atenciosa, a ministra acolheu a insistência da imprensa com relação ao assunto, mas não quis estendê-lo. "Eu agradeço a vocês a forma cuidadosa como estão colocando a questão, mas não estou cogitando isso neste momento".
Indagada sobre a perspectiva de o Brasil vir a ter uma presidente mulher, Dilma destacou que cada vez mais as mulheres estão tomando um lugar importante não só na política, como no mercado de trabalho. "Há uma participação cada vez maior das mulheres frente às empresas, por exemplo", citou, exemplificando com o caso da diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Foster, que foi a primeira mulher a receber o prêmio anual do Ibef, entregue ontem. Em uma referência ao presidente eleito nos Estados Unidos, Barack Obama, ela comentou que o século 21 promete ser "o século dos negros e das mulheres". Durante o evento em homenagem à diretora da Petrobras, que foi sua secretária de Petróleo e Gás, a ministra se emocionou ao comentar a trajetória de Graça Foster. Com a voz embargada,Dilma teve que suspender a fala para impedir as lágrimas. Em troca recebeu da diretora um agrado: "ministra, eu te amo", dito no final de vários agradecimentos ao público presente à solenidade.Tribuna da Imprensa.
Como o governador José Serra é um homem à frente de seu tempo. Descobriu que o grande negócio do momento é a indústria automobilística. Imagina que ela está bombando em todo o planeta. E há muito espaço nas ruas para mais carros. Basta circular pela capital de seu estado para constatar. Depois de ajudar a indústria automobilística paulista com crédito, fez acordo para a construção de mais uma indústria, em Piracicaba, da coreana Hyundai. Para quem não lembra, é a dona da Ásia Motors, empresa que assinou acordo com o governo FHC para a construção de uma fábrica em Camaçari, na Bahia. Fernando Henrique e Antônio Carlos Magalhães estiveram presentes na solenidade de lançamento da pedra fundamental. Nada foi construído e durante um bom tempo a Ásia Motors se valeu do acordo para a isenção de 50% na importação de veículos. Mais de 70 mil Topics e outros modelos encheram nossas ruas, gerando uma dívida hoje de mais de um bilhão em impostos não recolhidos e uma enorme batalha judicial, que envolve a empresa coreana e seus sócios brasileiros.
Serra pouco liga para os fatos. Imagina mais empregos, impostos, se dessa vez os coreanos cumprirem o acordo. E tome mais carros, mesmo que eles não possam circular nas inchadas cidades. É a visão tucana de planejamento. E o metrô de São Paulo? Necessidade de proletas. Que esperem o momento para comprar seus carrinhos. Abundacanalha.
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